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 se não há progresso linear, 
talvez não haja avanço sem tantos retrocessos, celebração sem dor, conquistas sem luta. Se não há progresso linear, o otimismo por demais parece utopia mas por de menos parece pouco. Entre gritos cansados e romantizações exaustivas, há de haver a crença da transformação. Crença de que não há igual este poder. O poder de tentar - de novo e de novo. Poder que não se cala, não se subestima, não se apaga. Poder transformador. 
Pensando em como compartilhar este texto?
Preparamos dois formatos de arte:
textão completo ou trecho impactante. É só escolher, salvar e postar! Ah, não esquece de marcar o nosso perfil: @newplan.journal. 
Verão chegou e tem playlist nova. Em parceria com nossa amiga e DJ, Clara Ribeiro, escolhemos só as melhores para ouvir enquanto lê.
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links que valem a leitura

 A mulher que criou uma marca e está revolucionando a relação de mulheres com relógios 
Se você nunca acessou o perfil da @dimepiece.co, está na hora de conhecer uma das páginas mais descoladas do Instagram. Com uma linguagem única e um mix de fotos da Rihanna e imagens streetwear de Kim Kardashian, o perfil se propõe a reinventar a relação feminina com relógios - um acessório ainda muito associado ao guarda roupa masculino. O que era apenas uma brincadeira virou um e-commerce de sucesso e hoje a marca é referência entre fashionistas e mulheres interessadas no acessório. Nesta entrevista, Brynn Wallner, a criadora do projeto, conta como surgiu a ideia. HODINKEE (pt)

 Como mulheres bem-sucedidas mantém o ímpeto na carreira 
Talvez o fascínio por histórias de mulheres bem-sucedidas seja justamente o fato de entender como essas líderes são capazes de sustentar e manter o ímpeto na carreira, apesar dos problemas sistêmicos e estruturais que as mulheres enfrentam no local de trabalho. A Harvard Business Review entrevistou 37 mulheres em cargos de liderança sênior, cujas experiências passam por mais de 75 empresas. O resultado são três comportamentos cruciais que as ajudaram a manter o ritmo e resiliência. Haja resiliência. HBR (en)

 O trabalho invisível que sobrecarrega as mulheres 
Faxinar a casa, fazer comida, dar banho nos filhos, agendar médico e por aí vai. Já pensou que, caso não existisse a economia do cuidado, talvez não estivéssemos aqui hoje? Geralmente não remunerada ou mal paga, essa força de trabalho toma, em média, 61 horas a mais da agenda das mulheres do que dos homens e, quando calculada, equivale a 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – maior do que o do setor agropecuário, por exemplo. Tá bom ou quer mais? MINA (pt)

 Como assistir aos filmes dirigidos por mulheres indicados ao Oscar 2023 
Esta é a primeira vez desde 2019 em que só homens disputarão o Oscar de direção. Apesar disso, o número de filmes dirigidos por mulheres indicados à premiação deste ano é maior do que o do ano passado, quando 11 títulos disputaram 28 estatuetas em 18 categorias. Para conhecer todos os filmes dirigidos por mulheres que estão concorrendo à estatueta e saber em quais cinemas ou streamings assistir, vale ler aqui. MULHER NO CINEMA (pt)
Leu e lembrou de alguém? É só compartilhar o link da edição!
eventos que valem o RSVP
 "Feira de Empreendedorismo Feminino" no restaurante Estela Passoni 
Quem bater na porta do Estela Passoni em março terá uma surpresa deliciosa - e não estamos nos referindo apenas à comida. O restaurante preparou um mês de eventos para celebrar o mês das mulheres, no qual empreendedoras poderão expor seus trabalhos e marcas. Para acompanhar a programação, é só clicar aqui.
 15 de abril de 2023 
 "PUSH" em São Paulo 
Sim, a gente tem cupom para o evento de carreira queridinho do mercado da moda, criatividade e empreendedorismo. O evento, que conta com palestras e workshops sobre trabalho, negócios e liderança feminina, está com ingressos à venda e usando o código PUSHNPJOURNAL, você tem desconto. 
bate bola, ping pong, jogo rápido
com Carol Tilkian
O que significa ser (mulher) independente em 2023?
São muitas as problemáticas que ainda nos afastam da equidade de gênero, isso é fato. Carol Tilkian, do projeto @_amorespossiveis, acredita que a independência romântica caminha junto com a emocional. Enquanto o capitalismo nos vende que amor próprio é sinônimo de pele bem hidratada, Carol usa sua voz para ensinar mulheres que o este é uma ferramenta da luta feminista. 

_ Tentamos cada dia mais nos afastar dos ideais de gênero que ainda regem a sociedade patriarcal em pleno século XXI; levando em conta esse contexto, na sua opinião, o que é ser mulher em 2023?
Para mim, ser mulher é ser humano acima de tudo. Acho que não existe um “jeito” de ser mulher ou uma “forma”. Talvez o grande problema do nosso tempo é que a gente quer que o outro seja igual a nós, para assim conseguir validar a nossa forma de ser. Vivemos o discurso no qual, teoricamente, se convive com a diversidade e liberdade, mas na verdade estamos o tempo todo nos comparando e tentando nos encaixar dentro de rótulos e caixinhas. Acho que ser mulher é ser humano, um ser que se acolhe, que se transforma, que se permite mudar de opinião e desejos, pedir desculpa e não saber quem se é. Precisamos definir menos e experimentar mais. 

_Em suas redes sociais, você fala bastante sobre como manter uma relação saudável de amor próprio. Esse termo, porém, foi banalizado e apropriado pela indústria de beleza como sinônimo de autocuidado e skincare. O que você considera essencial para uma mulher conseguir nutrir uma boa relação de autoestima consigo mesma? 
Eu acredito em um amor próprio que está mais ligado à autocompaixão e à autoaceitação do que à autoestima. Pedem constantemente que a gente "se valorize": "ah, mas você não deveria estar se sentindo assim porque ele não te ligou, você precisa se valorizar". Para mim, o amor próprio que faz sentido é o que substitui o “deveria” ou o “não deveria” pelo: "eu estou me sentindo assim, eu tenho esse desejo, eu tenho esse medo". O amor próprio com esse olhar de autoaceitação é um amor que abraça o nosso caos. Aquela autoestima que pede para gente ser a nossa melhor versão está apenas vendendo um discurso de autodesenvolvimento. Você acha que está se amando para se transformar, quando, na verdade, está se punindo o tempo inteiro, criando rotinas muitas vezes inviáveis. Acho que o amor próprio é o amor que fala do seu melhor e do seu pior. A gente tem um olhar tão compassivo pros outros e não para gente. Se amar é também não se amar de vez em quando, sabe?


_Você traz um conceito legal nas suas falas, de "autoamizade". Pode explicar melhor a expressão pra gente?
A “autoamizade” é um conceito que eu aprendi com Renato Nogueira, filósofo. Ele incentiva a gente a se tratar como a gente trataria um amigo. Muitas vezes, principalmente nós mulheres - que fomos ensinadas a sermos boazinhas -, quando o amigo passa por uma situação similar a que a gente está passando, a gente não fala "está vendo?", a gente fala: "amigo, pelo menos você tentou. Vamos olhar o lado bom. Quer um colo?". Trabalhar a “autoamizade” é ter esse olhar para gente. Quantos dos nossos amigos não erraram e ainda assim a gente continua achando eles inteligentes e incríveis? Eu sei que é muito difícil a gente fazer isso sozinho, por isso o convite que faço é pegar emprestado os olhos de um amigo. Muitas vezes têm características nossas que são tão naturais que a gente as subestima. 


_Aqui a gente tem um lema que é "dica boa a gente compartilha". Fala pra gente uma dica de série, filme, perfil que esteja amando seguir, livro, ou qualquer outra descoberta que valha a pena ser compartilhada!
Tem um livro que é o meu de cabeceira: "Tudo Sobre o Amor", da Bell Hooks. Ela, assim como eu, acredita no amor como uma ação e não como um sentimento. Além disso, um filme que tem super a ver com o tema que é o "A pior pessoa do mundo". Acho importante a gente ter narrativas do cinema que trazem pessoas reais como nós, imperfeitas, inadequadas, perdidas. Outro filme maravilhoso que está concorrendo ao Oscar, é "Entre Mulheres", uma trama mais do que necessária que fala sobre o quanto nós precisamos nos unir pra revolucionar as nossas vidas.
 1.  A lista das mulheres do ano pela TIME. 

 2.  Sororité, a rede que conecta empreendedoras com investidoras.

 3. Paternidade e o longo caminho pela equidade. Este episódio me pegou.
Vale lembrar que toda semana compartilhamos a planilha GIVE&GET pela qual você pode se conectar com pessoas que fazem parte da nossa comunidade. Além disso, deixamos disponíveis todos os downloads que já rolaram por aqui na nossa pasta NEW PLAN RESOURCES. Ilustrações Carol Coura.
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