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 e se a gente não quiser viver de migalhas? 
De mensagens de amor escritas sempre pela metade, de conversas de bar interrompidas pelo celular, de afetos de família que só aparecem no grupo de WhatsApp. E se a gente se cansar de tanto esperar? O Natal, o casamento, a formatura, o encontro presencial. Se a gente resolver se abraçar hoje, se amar agora, se encontrar por aqui. Em uma vida estraçalhada em pedaços, queremos a fatia inteira. Em sua intensidade, completude e sabor. É pedir muito viver por completo?
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Já ouviu nossa playlist nova? Em parceria com nossa amiga e DJ, Clara Ribeiro, escolhemos só as melhores para ouvir enquanto lê.
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links que valem a leitura
 Buscando paz interior? Experimente repetir férias 
Já parou para pensar por que algumas pessoas retornam, todo santo ano, para lugares em que costumavam passar as férias escolares? Para onde a família sempre se encontrava no Natal? Segundo a ciência, essa estratégia, também conhecida como "repeat vacation", é uma boa aliada no combate ao estresse e à ansiedade, ao passo em que planejar uma viagem para um local desconhecido às vezes causa mais sobrecarga do que prazer. Vai de já-te-vi que dá bom. THRILLIST (en)

 Sinais de que você está passando pelo estresse "de segunda mão" 
Não é porque a situação não aconteceu com você que você está livre do estresse e dos danos emocionais causados por ela. O jeito como reagimos à dor alheia pode nos causar mais problemas do que imaginamos – principalmente se não estabelecermos limites e regras para evitar a "fadiga empática". O fenômeno tem nome e tudo: "secondhand stress" ou estresse de segunda mão. Era só o que faltava. HUFFPOST (en)

 "O autocuidado só tem sentido se incluir nessa conta o cuidado com o outro" 
As palavras de Vera Iaconelli pegam a gente em cheio - o cuidado com o outro é também uma forma de autocuidado. O perigo de cultivarmos o bem-estar individual deixando de lado o cuidado coletivo é fatal e precisa ser falado. Bateu aí? MINA (pt)
Leu e lembrou de alguém? É só copiar esse link e enviar para quem possa gostar
links que valem o download
 “Como não perder a cabeça vivendo em um cubículo - dicas práticas para bem viver em lugares pequenos" por Roberta Ribeiro (pt) 
Em uma surpresa deliciosa, recebemos este e-book tão autêntico e bem escrito da Roberta, leitora do New Plan. Como não perder a cabeça vivendo em um cubículo? As dicas práticas para viver bem em lugares pequenos podem ser usadas em tantos outros contextos que não tínhamos como não divulgar por aqui. Um conteúdo leve e delicioso. Para ler, é só clicar aqui
desconstruções de Páscoa
com Laura Hofmeister
Existe Páscoa sem culpa?
Todo ano, inevitavelmente, ele aparece: o céu de ovos de Páscoa nos corredores dos supermercados. E além do susto pelos preços exorbitantes e os comentários clássicos de “Já é Páscoa? Que loucura!”, outro sentimento que pode vir de brinde com os ovos é a culpa por comer esses chocolates— e o medo de engordar. Para falar com propriedade sobre o assunto, convidamos a nutricionista Laura Hofmeister, especializada no comer intuitivo para debater e contextualizar como isso acontece.

A pressão estética imposta pelo padrão de beleza gera consequências nas relações com a comida há muito tempo. O padrão estético pode até ter sofrido alterações (enquanto a lista dos alimentos permitidos e proibidos parece aquele eterno jogo de ping pong), mas a vontade de se encaixar, de pertencer e de não destoar não é algo tão fácil de mudar. Apesar da pauta ser muito debatida atualmente, o GENTA (Grupo especializado em Nutrição, Transtornos Alimentares e Obesidade) aponta que hoje, 9 em cada 10 mulheres, possuem algum grau de insatisfação corporal e que uma em cada 6 trocaria 5 anos de sua vida para atingir o que consideram seu “peso ideal”. Loucura? 

// E de onde vem essa culpa? 
Para entender o fenômeno, precisamos conhecer três elementos que compõem nossa relação com a comida: o aspecto cognitivo, afetivo e o comportamental. O aspecto cognitivo  diz respeito aos pensamentos e às crenças que temos em relação aos alimentos. Um clássico exemplo seria o tal “chocolate engorda”. Já o aspecto afetivo é sobre os nossos sentimentos e a  conexão emocional que temos com a comida, por exemplo “chocolate me lembra momentos  felizes da minha infância”, e por fim, o aspecto comportamental está relacionado ao ato de comer em si, ou seja, como e em que contexto comemos esse alimento. O sentimento de culpa provém especialmente do aspecto cognitivo -é dali que tiramos nossos julgamentos. Então se temos os  pensamentos de que chocolate engorda e que é errado comê-lo, automaticamente temos o sentimento de culpa. Mas de onde vem essas crenças sobre o chocolate? As respostas  podem ser inúmeras: os comentários em casa, na televisão, na roda de amigos e por aí vai. A nossa relação com a comida é moldada pelo ambiente ao nosso redor, pela sociedade na qual a gente vive e pelas experiências que a gente acumula.  


// Chocolate fit não resolve sua culpa 
Com a chegada da Páscoa, muitos de nossos comportamentos são pautados nesse medo. Um exemplo comum é o fato de alguns passarem a semana anterior comendo menos para “guardar as calorias”, ou planejarem “fechar a boca” no dia seguinte, apenas para compensar os chocolates. E ainda tem quem só se permite comer chocolate se for uma versão fit. Começando pelo fim, é importante ressaltar que não tem nenhum problema em comer um chocolate não tradicional. Eles podem ser uma opção inclusiva e super gostosa para quem tem alguma restrição alimentar ou para quem opta por uma alimentação vegana, por exemplo. A questão pode ficar problemática quando uma pessoa sem restrições alimentares considera errado comer a versão tradicional. Tentar enganar a sua vontade com um substituto "permitido" ou fazer uma restrição para poupar calorias podem ser grandes gatilhos para episódios de comer em excesso. E se você está pensando “mas eu não me proíbo, me permito comer e mesmo assim sinto culpa”, eis aqui mais um elemento: se permitir, mas comer achando que não deveria também se enquadra como restrição (se chama restrição cognitiva porque está ligada aos nossos pensamentos).


// Resolve como então? 
1. Se pergunte “o que eu penso sobre chocolate? O que eu acho que vai acontecer se eu comer chocolate? De onde vem esses pensamentos?
2. Lembre-se que nenhum alimento por si só é capaz de engordar ou  emagrecer—o nosso peso corporal é o resultado de uma série de  fatores e contextos. Sem contar que o número na balança não é um indicador completo da nossa saúde (longe disso)
3. Evite a mentalidade do “tudo ou nada” e caia fora da dieta “pré-Páscoa”. Ao invés disso, siga fazendo todas as suas refeições e procure montar  pratos equilibrados para garantir mais saciedade
4. Escolha com consciência e coma com atenção. Faça escolhas levando em consideração o que você de fato tem vontade em cada momento e, na hora de comer, escolha comer em  um lugar agradável em que você consiga curtir aquele chocolate com atenção—isso vai ser muito mais prazeroso e ainda vai te ajudar a  perceber a quantidade legal pra você.

Boa Páscoa e bora desconstruir - na prática - tantos esteriótipos e culpas. 2023, né gente?
 1.  Um rolê nesse Olive Green Porsche. Queria.

 2.  A campanha do McDonald's fotografada pelos entregadores.

 3. É Tailândia mesmo, gente.
Vale lembrar que toda semana compartilhamos a planilha GIVE&GET pela qual você pode se conectar com pessoas que fazem parte da nossa comunidade. Além disso, deixamos disponíveis todos os downloads que já rolaram por aqui na nossa pasta NEW PLAN RESOURCES. Ilustrações Carol Coura.
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