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 Nenhum amor se perde, 
mesmo quando há sofrimento. Amor nenhum se joga fora, se descarta, se desconsidera, se negligencia. Há de haver respeito com o mais intenso dos sentimentos, mesmo que ainda falte clareza. Mesmo que intenso, mesmo que muito jovem. Mesmo que tarde, mesmo que ingênuo. Aos que amam, coragem. Aos que são amados, conforto. Não há amor na hora errada, mesmo que sua espera custe uma vida inteira.
Pensando em como compartilhar este texto?
Preparamos dois formatos de arte:
textão completo ou trecho impactante. É só escolher, salvar e postar! Ah, não esquece de marcar o nosso perfil: @newplan.journal. 
Já ouviu nossa playlist nova? Em parceria com nossa amiga e DJ, Clara Ribeiro, escolhemos só as melhores para ouvir enquanto lê.
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links que valem a leitura
 Como 12 minutos de ligação telefônica por dia podem melhorar a sua vida 
Por aqui dá para ser honesto: ninguém mais suporta ficar horas no telefone e o áudio ou texto parecem resolver todos os problemas. Porém, só parece. Uma pesquisa recente mostrou que fazer uma ligação de, em média, 12 minutos por dia pode reduzir o nível de estresse significativamente (além de aumentar a conexão com as pessoas que você ama). Meio cringe, mas funciona. HUFFINGTON POST (en)

 A vida seria melhor se trabalhássemos menos? 
Talvez esta seja uma das principais reflexões da era moderna. Quando mais de 81% dos trabalhadores mundiais se sentem sobrecarregados, talvez seja a hora de repensar os modelos em que operamos. Em busca de uma resposta, o Wall Street Journal reuniu o resultado de experimentos com americanos que seguem o formato da jornada de meio período ou daqueles que adotam uma rotina de 4 dias de trabalho. Será que menos tempo é sinônimo de felicidade? THE WALL STREET JOURNAL (en)

 Será que precisamos mesmo de tantas inovações tecnológicas? 
Afinal, o que são tecnologias tão urgentes? Em um mundo aparentemente em crise, será que realmente estamos investindo energia no que é necessário? Colocar a inovação a serviço das pessoas significa, em primeiro lugar, ser mais responsável com o impacto ambiental da aceleração tecnológica. Cada modelo de IA que é implementado gera aproximadamente 284 toneladas de dióxido de carbono, o tal do bem-estar também tem seus custos e demitir pessoas para “apostar” em chat GPT talvez não seja tão bacana assim. MINA (pt)
Leu e lembrou de alguém? É só copiar esse link e enviar para quem possa gostar
links que valem o download
 “The Mojo Ramadan Report” por House of Gül (en) 
Em um projeto lindo, o Supermercado Mojo e a House of Gül se uniram para criar um estudo com 140 muçulmanos da geração Z e millennials nos EUA, para entender suas experiências, crenças e opiniões durante o feriado do Ramadã. O relatório explora diferentes percepções, abordando tópicos como rotina e comunidade, mas também falando diretamente com aqueles de fora da comunidade que procuram participar de forma autêntica da celebração. 
bate bola, ping pong, jogo rápido
com Maíra Blasi
Afinal, o que é que tem nesse futuro do trabalho?
É questionando o espaço que a carreira ocupa no nosso dia a dia que Maíra Blasi leva a vida. Cofundadora da Subversiva, consultoria especializada em transformação organizacional, ela é também produtora de conteúdo online, professora, colunista no portal Mina e saxofonista nas horas vagas. Tá bom ou quer mais? O segredo, segundo ela, é reavaliar a maneira como trabalhamos para que alcancemos saúde mental, física e emocional. E, para isso, é preciso coragem.  

_Maíra, conta pra gente um pouco da sua carreira, trajetória e de onde veio a ideia de criar a "Subversiva"? 
Sou especializada em novos formatos de trabalho e jeitos de trabalhar. Pesquiso o assunto há anos, já que sempre questionei os padrões do mercado. Sou administradora de formação e atuei durante anos na área de marketing em diferentes empresas do Brasil. Quando comecei a ocupar espaços de hierarquia, minha inquietação começou. Apesar de ser carioca, me mudei para São Paulo, porque queria entender mais sobre como as empresas de transformação digital e tecnologia atuavam. Comecei na Nextel, depois fui pro PagSeguro e para o Get Ninjas, uma startup de contratação de serviço. Cresci em uma família do subúrbio do Rio, então procurava estabilidade e tinha medo de sair do emprego. Quando vi que minha carreira estava andando, comecei a questionar se aquilo era um desejo meu ou se era algo imposto. Comecei a ver que eu estava seguindo uma sequência de atos que me foram colocados como ideal, como meta de vida, mas que não eram necessariamente o meu desejo. Resolvi levar uma carreira independente como palestrante, consultora, professora e criar conteúdo também pra internet, né? Só que isso foi crescendo, se expandindo, comecei a trabalhar em rede e resolvi então criar a Subversiva, uma consultoria que apoia outras empresas no seu processo de transformação organizacional. Queria que as pessoas percebessem que o trabalho não é tudo na vida e que precisamos questionar as ferramentas que vem lá da Revolução Industrial e que seguimos usando. Afinal, por que estamos "burnoutando" tanto?  


 _Imaginávamos que a pandemia reinventaria o futuro do trabalho; mas, parece que não foi bem assim. Você acredita que é possível recriar o que conhecemos por "modelos de trabalho"? Se sim, o que você enxerga neste tal "futuro do trabalho"?
Eu acho curioso o fenômeno da pandemia no qual as pessoas imaginavam que existira um novo normal. O novo normal não ia brotar do nada. E acho triste esse passo para trás que algumas empresas estão dando; a gente viu que funcionou, viu que teve benefícios, mas parece que esse retrocesso está ligado muito ao perfil de líderes. Se a gente não abre possibilidade para ouvir a voz das mulheres, de pessoas negras, de pessoas indígenas, como que a gente vai ter outros referenciais de mundo? Vejo que o futuro do trabalho está se apresentando assim: as empresas estão fazendo pressão de um lado (para voltar ao presencial), mas muitas pessoas estão fazendo pressão do outro. Vimos movimentos como “Quiet Quitting” e“Great Resignation”, nos quais aqueles que têm algum nível de privilégio, decidem questionar padrões. Acho engraçado que falamos tanto sobre revolução tecnológica, mas quando a gente questiona as oito horas de trabalho por dia ou a semana com cinco dias úteis, logo somos julgados. Percebo que está se criando uma tensão entre dois grupos. Com isso, vejo dois futuros possíveis: ou a exterminação pelo excesso de consumo e de acúmulo de capital ou essa pressão vai resultar em algo maior. Na Europa já estamos vendo testes com semanas de quatro dias de trabalho, porque eles estão começando a ter falta de mão de obra, a população está envelhecendo. A conta não fecha. Só acho que, às vezes, temos a sensação de que não adianta reclamar, de que as empresas têm o poder: mas adianta sim. 


_Dentre as pílulas de bem-estar diário, quais os hábitos e rotinas que você não abre mão? 
Não abro mão de pegar meu solzinho. É claro que o descanso real só vem através de mudanças estruturais, mas a gente precisa se cuidar durante o dia a dia, né? Mulheres exaustas não fazem evolução. Mais recentemente, depois que abri uma empresa, eu consigo hoje acordar não com despertador, e pra mim faz muita diferença. Agora que consigo acordar com calma, tomar meu café e depois ir para academia, adotei uma frequência. Então é isso: pegar meu solzinho, fazer exercício e dormir. Parece básico, mas a gente não está fazendo nem esse básico bem-feito.

_Aqui a gente tem um lema que é "dica boa a gente compartilha". Fala pra gente uma dica de série, filme, perfil que esteja amando seguir, livro, ou qualquer outra descoberta que valha a pena ser compartilhada! 

Eu gosto muito de seguir a Thais Farage, ela fala de moda de um jeito diferente, de básico com borogodó – nunca me liguei muito com moda e através dela, tenho aprendido a olhar um pouco pra moda com outros referenciais do mundo. Um livro que gostei bastante foi "Utopia para realistas". Acho importante para gente continuar caminhando. E dentro dessa temática de descanso e de trabalho, tem um livro que eu li mais recentemente que é "Capitalismo Tardio e os fins do sono", que fala sobre o quanto o sono é aquilo de mais humano que a gente tem e que estão tentando invadir isso. 
 1.  A gente nunca se cansa da casa de Ralph (Lauren).

 2.  Com vocês, Logan Roy.

 3.  Já parou para pensar nos custos que o “bem-estar” traz? 
Vale lembrar que toda semana compartilhamos a planilha GIVE&GET pela qual você pode se conectar com pessoas que fazem parte da nossa comunidade. Além disso, deixamos disponíveis todos os downloads que já rolaram por aqui na nossa pasta NEW PLAN RESOURCES. Ilustrações Carol Coura.
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