Como a Architectural Digest se tornou a nova Vogue 
Esqueça o sonho de colocar o seu rostinho na Vogue. Em 2023, se você chegou no auge, seu sofá de veludo estará na capa da Architectural Digest. A pandemia e o longo período de home office centraram nossos interesses nas nossas vidas domésticas. A partir daí, o lar deixou de ser um assunto privado e se tornou uma verdadeira obsessão compartilhada. Acrescente a essas mudanças um apetite insaciável pela “vida real” das celebridades e está aí o motivo dos conteúdos e revistas de decoração se tornarem tão populares. THE GUARDIAN (en)

 O que sua fonte favorita de WordArt diz sobre você 
Taí uma tendência que os millennials tiveram a sorte – e o prazer – de experimentar: a estética nostálgica e inesquecível do WordArt. Escolher a fonte ideal, a cor, o tamanho, o formato (temos certeza que ali surgiram muitos designers) era uma aventura que transformava o dever de casa numa experiência. Nesta matéria divertidíssima, é como se cada fonte representasse uma persona. E você, era mais do arco-íris ou investia na sombra? IT’S NICE THAT (en)

 Trabalhar menos, render o mesmo? 
São 61 empresas do Reino Unido que participaram de um programa realizado pelas universidades Boston College, Oxford e Cambridge para testar a tão comentada “semana de 4 dias de trabalho”. Ao final da pesquisa, os participantes relataram se sentir mais saudáveis e felizes por trabalhar menos horas e não apresentaram impactos negativos em sua performance. Contudo, segundo especialistas, para que essa estratégia seja adotada por outros setores, ainda é preciso que algo a mais. O que é que falta, minha gente? BBC (pt)

 “A Baleia”: filme levanta questões sobre obesidade e gordofobia 
Um dos favoritos para levar o Oscar de Melhor Ator é Brendan Fraser. No filme “A Baleia”, ele interpreta Charlie, um professor de literatura com 270 kg que não consegue se mover sozinho. O título da obra que tem gerado comentários e até polêmicas pode até trazer a impressão errada, mas para além do debate moral, a produção propõe reflexões sobre obesidade severa, saúde mental, gordofobia e compulsão alimentar. ELÁSTICA (pt)

CV da edição: Pharell 
Em 2003, Pharrell foi responsável junto com Chad Hugo, por produzir 43% da música nas rádios americanas. Sim, 43%. Mês passado, vinte anos depois, ele foi nomeado diretor criativo de moda masculina da Louis Vuitton - cargo de sucessão de seu amigo Virgil Abloh. Mas por que falar de Pharrell agora é polêmico, mas talvez necessário? Por que discutir suas experiências nos abrem um olhar para quem são os novos criativos da era atual?

Obcecado por skate desde a infância, Pharrell vem se aventurando nos universos da moda, arquitetura, skincare e hospitalidade (seu hotel em Miami é um caso à parte), além da profissão de músico e produtor. Embora sua aparência imutável possa sugerir o contrário, Pharrell é muito mais do que aquilo que a gente vê. Um veterano na música, mas um iniciante indomável na criatividade. 

Hoje, mudamos o tom desta seção e a dedicamos à retrospectiva da vida e carreira do homem que não sai dos comentários da mídia. Afinal, não podemos ficar de fora dessa boa conversa, né? 

_Na arte e no design, Pharrell sempre fez muita coisa (legal). 

_No empreendedorismo, Pharrell tem uma marca de cuidados com a pele e bem-estar para pessoas de todos os gêneros, a Humanrace e ainda um hotel em Miami no estilo art déco lindo de morrer, o The Goodtime Hotel. Apaixonado por arquitetura, até o Architectural Digest quis ver de perto as instalações, suítes e restaurante.

_No esporte, Pharrell se posicionou sobre o paralelo do universo e a música: “O esporte ensina disciplina e execução. Isso é o que é exigido na música. Esportistas e músicos são líderes - não de uma maneira coletiva, mas de uma maneira individualista”.

_No armário, os melhores looks de Pharrell vão desde bonés despretensiosos até moletom bem no estilo anos 2000. Sua estética fez com que o artista colaborasse com marcas como Adidas e Chanel. Tá bom ou quer mais? 

_Na garagem, os carros inéditos mais legais de Pharrell incluem uma Ferrari Enzo, uma McLaren Mercedes SLR, três Rolls-Royce Phantoms e um Phantom Drophead Coupé. Ai gente, sonho. 

Seja qual for o caminho das grandes marcas de luxo ou dos produtores musicais atuais, a gente gosta de gente assim: interessante e multidisciplinar. Gente artista.