Desde o início que se tem notado, por parte nomeadamente de Pedro Marques, o ministro do Planeamento, uma aversão ao Plano Juncker.

As empresas obtiveram financiamento e os seus projetos foram adiante, sem nunca o governo ajudar. São os privados que -sem apoio- puxam pela economia e ajudam à criação de emprego.

Em Portugal, o Plano Juncker já apoiou cerca de 12 mil PME e mobilizou mais de 8800 milhões de euros de investimentos.

O InvestEU, do qual sou relator, foi aprovado em sessão plenária em Estrasburgo, com 517 votos a favor, 90 votos contra e 25 abstenções.

São 700 mil milhões de euros em investimento. O InvestEU pretende pegar no modelo de sucesso do Plano Juncker e multiplicá-lo para os anos 2021-2027.

A nossa prioridade tem de ser a de salvar vidas humanas. Felizmente, conseguimos um novo programa denominado RescUE. Possibilita que a UE tenha meios próprios para resposta, nomeadamente, a catástrofes naturais.

A proteção civil continua a ser uma competência dos Estados-Membros que não podem ser negligentes, como tem acontecido.

Acresce que a solução está na prevenção. Mais vale prevenir do que remediar.

Defendi, nas jornadas culturais organizadas pela associação N-Cooltura, que a União Europeia é o melhor modelo de desenvolvimento económico, humanista e social do mundo, sem que isso possa significar que estejam revolvidos todos os problemas e males da sociedade.

Temos de trabalhar de forma unida e articulada para vencermos os desafios que temos pela frente. Temos de combater o radicalismo de esquerda e de direita que é populista e defende o “orgulhosamente sós”.